Mauro Pinheiro, designer, nascido no Rio de Janeiro em 1972. Quer saber mais?
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abobrinhas
September 05, 2008
Feira Moderna has left the building!

A Feira mudou de endereço, agora ela está montada aqui: http://www.feiramoderna.net
Grato pela visita!

 

 

May 30, 2007
Pervasividade + Ubiqüidade + Microsoft Surface

Pra quem ainda não sabe, estou finalmente fazendo doutorado. O tema da pesquisa é ubiqüidade computacional / pervasividade computacional. E pra quem nunca ouviu falar disso, é mais simples do que parece...basta pensar em computadores integrados a diversos objetos (de peças de roupa até as paredes da casa), integrados ao ambiente, se comunicando o tempo todo. Um ambiente "inteligente" que permitiria uma série de ações sem necessariamente estarmos "presos" a uma cadeira.

Esse assunto é relativamente antigo. Remonta à década de 80; o pessoal do Xerox-Parc começou essa linha de pesquisa (Ubiquitous computing). Os textos da época são inspiradores. A questão central é facilitar o uso da tecnologia. Esses ambientes inteligentes, com computadores integrados aos objetos, seriam tão simples de usar que não demandariam tanta atenção de nossa parte, como ocorre com os computadores de hoje em dia (desktops, celulares, palms etc.)

Mas de lá para cá, muita coisa aconteceu. A internet, as redes, a comunicação sem fios, GPS, a evolução natural das interfaces...uma série de invenções que caminham para realização desse meio-ambiente interconectado, online e que permitirá interações em movimento.

Essa semana vi uma aplicação interessante desses princípios - integração do computador em outros objetos, consequentemente o fim do modelo de computador tipo desktop, comunicação entre dispositivos de maneira transparente.

Ninguém menos do que a Microsoft irá lançar, até o final do ano, o Microsoft Surface, um computador com aparência de uma mesa, que pode ser manipulado pelo sistema Multi-touch screen - já visto na apresentação do Jeff Han, no TED de 2006 e no lançamento do iPhone - e que trabalha com um sistema inteligente de reconhecimento e comunicação com outros dispositivos sem fio. Sincronização de dados sem maiores dores de cabeça (assim promete a propaganda). Só falta integrar com RFID!

Microsoft Surface  Microsoft Surface  Microsoft Surface

Vale uma olhada na matéria e no vídeo da Popular Mechanics.

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May 27, 2007
Ainda sobre a CEDAE (como rende!)

Para minha surpresa, a polêmica da CEDAE ainda rende "frutos" (nem sempre saborosos). Recebi por email uma carta da Agência 3, que esteve envolvida na "finalização"(?) da marca.

O curioso é que lendo a carta da designer da CEDAE, Elza Suzuki, e a carta do diretor de criação da Agência 3, fiquei com uma pulga atrás da orelha.

A designer da CEDAE diz que:

a procura por uma solução gráfica consistente, assim como a resolução de eventuais problemas construtivos da nova logomarca, vem sendo desenvolvida de forma totalmente profissional. Não apenas por mim [...]mas também, neste processo de desenvolvimento da nova logomarca, com o suporte da equipe da Agência 3[...]



Já a Agência 3 diz o seguinte:

A CEDAE pediu que a Agência3 apenas finalizasse o logotipo obedecendo as especificações técnicas. Não competia à Agência3 qualquer interferência no logotipo criado, tampouco interferir no critério que o elegeu vencedor.



Parece que ninguém quer assumir a completa responsabilidade pelo patinho feio!

Convido-os à leitura da carta da Agência 3.

Essa história já deu o que tinha que dar, não acham?

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May 25, 2007
Livros

As últimas aquisições para a minha modesta biblioteca:

capa do livro Ambient Findability    capa do livro Beautiful Evidence

capa do livro O design gráfico brasileiro: anos 60    capa do livro Making and Breaking the grid

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May 24, 2007
Reinventando a indústria cultural

Já é quase um lugar comum apontar as "facilidades" que existem hoje para tornar público nosso trabalho ou nossas idéias . A internet deixa isso bem evidente: diversas ferramentas de publicação, blogs, fotologs, Youtube...essa conversa toda de "conteúdo auto-gerado" já não é novidade - chega mesmo a ser chato ver isso tratado ainda hoje como matéria de capa das revistas mais comuns.

O que não se ouve falar tanto é do que acontece FORA da Internet. Em geral as pessoas tendem a simplificar as coisas e achar que os fenômenos são isolados, quando na verdade tudo está conectado. Nos tempos atuais, a "rede" tem que ser vista e pensada de forma ampla, muito além da Internet - que é a sua expressão mais evidente, não há duvida, mas não se restringe a isso.

A facilidade de "publicação" de conteúdo vai além dos blogs: hoje temos meios mais acessíveis para produzir CDs e DVDs; filmadoras digitais a preços cada vez menores, dispensando custosos processos de revelação; programas de edição rodando em computadores pessoais; gráficas rápidas de pequena tiragem com qualidade cada vez maior. A facilidade de produção de áudio-visual é muito maior do que há 10 anos atrás. E com isso, parece óbvia a tendência a aumentarem as produções independentes. O grande problema não é mais produzir, mas sim como veicular, como distribuir essa produção. Em se tratando de áudio-visual, a web ainda é muito limitada como plataforma de exibição e de distribuição...os arquivos são pesados, e no final das contas dá muito trabalho converter arquivos para serem exibidos fora do PC, que ainda é uma plataforma desconfortável para se ver vídeos ou ouvir música. O sucesso do iPod é uma mostra de que é necessário libertar as pessoas das cadeiras - e não por acaso nas versões mais recentes percebe-se uma preocupação em exibir vídeos com qualidade. A mobilidade é uma peça-chave para o futuro - mas isso é assunto pra outro dia.

De qualquer forma, a produção de áudio-visual independente anda em paralelo aos esquemas oficiais de distribuição. Estúdios, gravadoras, distribuidores de cinema estão sendo substituídos pelo mercado popular, comumente taxado de "pirata" pelos esquemas oficiais que não conseguem acompanhar a mudança de paradigma em curso.

A matéria "A indústria das ruas" publicada na Carta Capital apresenta informações interessantíssimas sobre o assunto (recomendo enfaticamente a leitura).

Por exemplo, você sabia que a a indústria cinematográfica da Nigéria, na África Ocidental, produziu 1.200 filmes em 2004, e gera atualmente cerca de 1 milhão de empregos, mobilizando 200 milhões de dólares anuais? Segundo a reportagem, a Nigéria, um país que sequer tinha salas de cinema há alguns anos, atualmente é a terceira maior indústria de cinema do planeta, atrás dos Estados Unidos e da Índia!

A produção cinematográfica nigeriana em geral é independente e o principal canal de distribuição são DVDs, vendidos em bancas de rua. As salas de cinema vieram depois, com o sucesso das vendas de rua. A reportagem aponta ainda o caso do Pará, no norte do Brasil, onde artistas à margem da indústria fonográfica utilizam a venda de CDs e DVDs em bancas de rua como principal canal de distribuição.

Apesar da indústria fonográfica chamar essa produção de "pirata", a verdade é que não se enquadram nessa definição, como destaca a reportagem:

A questão da pirataria está posta, mas por um prisma ainda mal compreendido: segundo a pesquisa da FGV, 88% dos artistas de tecnobrega nunca tiveram contato com a indústria fonográfica oficial. Como não têm contrato com gravadoras nem se filiam às sociedades arrecadadoras de direito autoral, não se pode dizer que seus produtos sejam “piratas”, já que não se trata de cópias não autorizadas de obras originais

A rede é dispersa, e suas conexões, que tendem ao infinito, são pouco claras. Mas sem dúvida a indústria cultural que existe fora da web passa também por uma profunda mudança.

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O que a água não levou...

Ao que parece, daqui pra frente quem não pagar a conta da CEDAE vai sentir a coisa feder - literalmente!

Técnicos da empresa desenvolveram um sistema que impede o funcionamento das descargas dos inadimplentes.

O mais incrível da história, por incrível que pareça, não é a invenção em si (que é genial), mas o fato de haver tantos inadimplentes. E como sempre nesse país, quem mais deve são os ricos, como afirma a reportagem do G1:
Dos 30 inadimplentes contatados - indústrias, comércio, restaurantes, hotéis e grandes condomínios – cinco, com dívidas que variam de R$ 40 mil a R$ 300 mil, procuraram uma agência da Cedae para renegociar o pagamento das contas.

Não é incrível? Agora pelo menos esses caloteiros vão sentir o cheiro do que andam fazendo.

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May 22, 2007
Exposição: a célula ao alcance da mão

O Instituto Benjamin Constant do Rio de Janeiro inaugurou uma exposição "tátil", na qual alunos com deficiência visual podem perceber a forma de estruturas celulares e órgãos internos do corpo humano através de modelos e esculturas em gesso. O projeto surgiu no Museu de Ciências Morfológicas do Instituto de Cîências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais.

foto: Foca Lisboa
Visitantes auxiliados por monitora, examinam peças sobre estrutrura celular. (foto: Foca Lisboa)


A exposição faz parte do projeto chamado A célula ao alcance da mão, desenvolvido desde 1989 por uma equipe multidisciplinar coordenada pela professora Maria das Graças Ribeiro, da Universidade Federal de Minas Gerais. A idéia do projeto surgiu a partir da demanda de um aluno (deficiente visual) da disciplina de citologia do curso de fisioterapia da UFMG. Não havendo qualquer material didático adequado às necessidades especiais do aluno, a professora responsável pelo ensino resolveu iniciar o desenvolvimento do que hoje pode ser visto no Instituto Benjamin Constant.

Tive conhecimento da exposição por uma matéria veiculada pela TV Educativa do Rio de Janeiro. Foi emocionante ver os alunos manuseando os modelos e "descobrindo" a forma das estruturas celulares e dos órgãos do corpo humano. Um aluno mostrou-se maravilhado ao descobrir como ocorre o desenvolvimento de um bebê no útero materno. Para quem enxerga isso não é um mistério completo - especialmente com o estágio atual de evolução dos aparelhos de diagnóstico - mas foi visível na reportagem o assombro e o encantamento do aluno deficiente visual com a descoberta de que os bebês ficam "encolhidos", na forma que conhecemos como "posição fetal".

O projeto foi desenvolvido por uma equipe composta por fisioterapeutas, uma artista plástica e professores universitários do ensino médio e fundamental. Para mim, é um brilhante exemplo de "design da informação", e uma evidência de que essa disciplina não pertence necessariamente ao campo da comunicação visual. Os canais de comunicação que dispomos são diversos, e apesar do ensino do design no Brasil ter uma tradição no campo da comunicação visual, é fundamental ampliar nossa atuação como profissionais de design e de ensino.

A exposição "A Célula ao Alcance da Mão", fica em cartaz de 21 a 25 de maio de 2007, de 9h às 17h, com entrada franca, no Espaço Cultural Instituto Benjamin Constant, na Avenida Pasteur, 350/368, Urca, Rio de Janeiro.

Veja mais sobre o projeto aqui.

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May 16, 2007
Formatação sintática-visual de texto

O assunto apareceu simultaneamente em algumas listas de discussão que assino (SIG-IA-L e MEA mailing list). A empresa Live Ink desenvolve há alguns anos pesquisas sobre a influência da formatação do texto nos processos de leitura e compreensão. O argumento principal é que o formato de "blocos", que estamos acostumados a usar na composição de nossos de textos, não facilita a leitura. Nosso campo visual teria limites, como se somente uma região circular da massa de texto estivesse realmente em foco em um determinado momento. O restante, embora percebido simultaneamente, não seria o foco da leitura naquele instante. Esse entorno percebido seria "descartado", através de um esforço cognitivo constante de desprezar o excesso de informação recebida.

os limites do campo visual
Os limites do campo visual, em formato circular.

De acordo com a pesquisa, esse processo de recepção de informações e subsequente eliminação do excesso, prejudicaria o ritmo de nossa leitura e diminuiria nossa capacidade de compreensão do texto.

A empresa Live Ink trabalha na criação de um algoritmo que cria uma nova formatação de texto, tentando otimizar a nossa leitura a partir dos limites da nossa visão. A idéia é "quebrar" o texto em unidades menores. O algoritmo lê, interpreta e reformata o texto, selecionando os pontos de quebra de linha, baseado no conteúdo. Daí o nome "Visual-syntactic text formatting".

comparação de antes e depois da formatação sintática-visual
O mesmo texto, antes e depois da formatação sintática-visual


A aplicação pretendida é principalmente para textos online, exibidos em tela. Não sei se eles pensam em usar essa tecnologia para livros e impressos em geral (o aumento de consumo de papel necessário para publicar um livro nessa formatação deve tornar proibitivo o seu custo).

O trabalho já existe há alguns anos, e pesquisas sobre a eficiência de sua aplicação foram conduzidas. Um documento detalhado sobre o assunto pode ser conferido aqui.

Lendo o artigo, fiquei com algumas "pulgas" atrás da orelha. A primeira dúvida é sobre a real eficiência dessa proposta. O material que eles colocam online como exemplos não me fizeram crer que a nova formatação seja de fato mais eficiente. Mas isso realmente é difícil de julgar com apenas alguns poucos exemplos. Um uso contínuo do software seria necessário para avaliar com mais precisão.

A segunda é sobre as influências diretas do projeto tipográfico na facilidade de leitura e compreensão do texto. Como designer, a primeira coisa que me veio a cabeça foi exatamente a variável "qualidade do projeto tipográfico". Quem entende do assunto sabe que é óbvio que um texto mal composto em uma página é um fator que pode dificultar muito a leitura - alguns livros chegam a afugentar o leitor, tal o esforço exigido para sua leitura, independente do seu conteúdo ser de fácil entendimento. O design gráfico há alguns séculos lida com essas questões; do desenho da letra aos ajustes de entrelinha, espaço entre as letras, margens, tamanho do corpo, comprimento da linha de texto...diversas variáveis estão em jogo quando falamos em conforto visual na leitura de um texto. Basicamente é essa a eterna busca do projeto tipográfico, e essa é uma questão sensível no campo da comunicação visual.

A pesquisa parece não dar conta da complexidade inerente ao projeto tipográfico, ao reduzir a questão da facilidade de leitura e compreensão aos aspectos fisiológicos do campo de visão. Basta ver os exemplos presentes no artigo citado. Os textos de "antes" da formatação sintática-visual são tão mal compostos que fica difícil crer que a melhora na leitura se deva à formatação sintática-visual, e não ao péssimo projeto tipográfico anterior a ela. Em outro exemplo, a diversidade de soluções tipográficas é tal que chega a ser impossível comparar A e B.

exemplo de texto antes e depois da formatação sintática-visual
No exemplo acima, apresentado na conferência Digital Book 2007, as variações tipográficas são tantas que fica impossível isolar a influência da formatação sintática-visual na leitura e compreensão do texto.


Durante a pesquisa foi feito um teste com alunos do ensino médio. Eles tiveram que ler textos exibidos em computadores, mas a descrição da formatação utilizada para compor o texto sugere que o projeto tipográfico foi desprezado nos testes:

The electronic presentation of both formats (standard and cascaded) used black, monochrome 15-point font, tan background, and single interline spacing; the standard block formatting was approximately 70 characters wide, with left-only justification.

Qual a família tipográfica utilizada? 15 pontos para o corpo da letra pode ser um tamanho confortável para algumas famílias tipográficas, enquanto para outras pode ser insuficiente. Qual a relação entre a medida da linha e o tamanho da letra? O texto, alinhado à esquerda, foi hifenizado, houve quebra de palavras? E afinal, por que usar entrelinha simples?

Me parece que de saída temos um bloco de texto com um projeto tipográfico mal resolvido. Se o texto anterior à formatação sintática-visual era uma peça de terror, é de se supor que ao quebrar o texto em unidades menores, a dificuldade de leitura seja "mascarada". Mas se isso é mérito da nova formatação ou demérito da falta de projeto tipográfico do texto original, é impossível saber.

Esse é um problema típico de algumas pesquisas supostamente científicas. O experimento parece desprezar variáveis fundamentais que influenciam sobremaneira o processo de leitura e compreensão de texto. Pensar a "formatação" do texto é muito mais do que simplesmente dizer que é um "texto alinhado à esquerda com espaço entrelinhas simples".

Penso que a Live Ink deveria chamar alguns designers para compor seu grupo de pesquisa.

Em tempo: antes que me acusem injustamente, fiquei extremamente impressionado com a pesquisa (vale a pena ler o documento na íntegra). É possível que, de fato, existam formas ainda pouco exploradas para compor textos que facilitem o processo de leitura, e nesse caso o trabalho me parece realmente inovador. Mas de qualquer forma é necessário destacar os pontos que me chamaram a atenção, e que eventualmente apontam problemas metodológicos na condução do experimento que podem comprometer a validade dos resultados.

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May 04, 2007
Congresso de Design da Informação

O envio de artigos para o 3º Congresso Internacional de Design da Informação foi prorrogado até o dia 14 de maio. O congresso, que ocorre em conjunto com o 2º InfoDesign Brasil (Congresso Brasileiro de Design da Informação) e o 3º Congic (Congresso Nacional de Iniciação Científica em Design da Informação), será de 8 a 10 outubro, em Curitiba.

Na seqüência do evento, ocorrerá ainda o ivla 2007 (39th International Visual Literacy Annual Conference), de 10 a 13 outubro.

Mais informações no site do congresso: http://www.sbdi.org.br/congresso2007

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April 23, 2007
Pra não dizer que não falei da Univers

Apesar da Helvetica estar em evidência por conta da exposição no MoMA, devemos festejar também os 50 anos de outra família tipográfica importantíssima! A Univers, criada por Adrian Frutiger em 1956, lançada no ano seguinte pela type foundry Deberny & Peignot.

Além de ter criado uma excelente família sem serifa, Frutiger inventou um sistema de nomenclatura muito inteligente, que infelizmente não é utilizado corretamente pelas empresas que comercializam e produzem fontes, causando confusão no que era para ser extremamente simples.

O sistema consiste de um número com dois algarismos. O algarismo da casa das dezenas (ou prefixo) define o peso. O algarismo da casa das unidades (sufixo) define a largura e/ou ângulo.

Prefixo
2. Ultra Light
3. Thin
4. Light
5. Normal, Roman, ou Regular
6. Medium
7. Bold
8. Heavy
9. Black
10. Ultra ou Extra Black

Sufixo
1. Ultra Extended
2. Ultra Extended Oblique (Italic)
3. Extended
4. Extended Oblique (Italic)
5. Normal
6. Oblique (Italic)
7. Condensed
8. Condensed Oblique (Italic)
9. Ultra Condensed


diagrama com as variações de peso da família tipográfica Univers


Confesso que a Univers é uma das minhas famílias preferidas, especialmente por ter uma grande variedade de pesos. A versão original tinha 21 variações, mas em 1997 Frutiger fez uma revisão da família completa, e a Linotype atualmente comercializa 63 variações da fonte. Um colosso!

Parabéns, Univers!

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April 12, 2007
Parabéns, Helvetica!

caixa de tipos da família Helvetica. Foto de Gary Hustwit, para o MoMA de Nova York

Helvetica 50 anos

A família tipográfica Helvetica, criada em 1957 pelos designers Edouard Hoffmann e Max Miedinger, completou 50 anos de existência.

Por sua conscisão e clareza, foi uma das famílias mais usadas na década de 60 sob a égide do Estilo Internacional, uma busca extrema de funcionalidade em detrimento de qualquer atributo subjetivo ou emocional nos projetos de design. Mesmo hoje, passados 50 anos de sua criação, a Helvetica é usada largamente, sendo facilmente reconhecida em projetos de sinalização urbana.

Otmar Hoefer, da Linotype, typefoundry que detêm os direitos sobre a fonte, acredita que seja a família com maior distribuição no mundo - isso sem contar a Arial, distribuida gratuitamente com o Windows, e que muitos acreditam ter o mesmo desenho. Ledo engano: as sutilezas e equilíbrio formal do desenho da Helvetica são incomparáveis ao que foi feito no projeto da Arial. Além do mais, a Helvetica apresenta 68 variações de peso, contra 5 da Arial. A família completa pode ser vista no site da Linotype

Um aniversário tão auspicioso tem comemoração a altura. O museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) inaugurou uma exposição no dia 6 de abril para marcar a data. Veja mais no site do MoMA.

O Washington Post traz uma matéria sobre o assunto. Vale a leitura.

Ame ou odeie a Helvetica, o fato é que sem dúvida é uma das famílias tipográficas mais conhecidas e utilizadas no mundo.

Parabéns, Helvetica!

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artigos
Narratividade e interatividade no contexto da World Wide Web e a possibilidade de resgate da experiência coletiva

Apresentado no 3º Congresso Internacional de Pesquisa em Design - Brasil (out.2005)

  Abrir (PDF - 119Kb)

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